Reserva de Emergência: você precisa ter uma

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Se você já começou a poupar algum dinheiro no fim do mês e conseguiu quitar todas as suas dívidas (se você as tinha), então você já está pronto para o próximo passo da construção de riqueza: a formação de uma reserva para emergências!

O total dessa reserva deve equivaler a, no mínimo, 6 meses de seu salário. Isso porque, caso você perca o emprego ou precise parar de trabalhar por qualquer motivo, você terá a garantia de poder manter a si próprio e a sua família por mais 6 meses sem precisar recorrer a empréstimos.

E se você for um empregado público ou servidor público estatutário? Também deve ter essa reserva? SIM. A atual situação do Estado do Rio de Janeiro demonstra claramente que mesmo o setor público pode sofrer com a falta de pagamento de salários. É bom lembrar também que empregados públicos (como os que trabalham em empresas públicas e sociedades de economia mista) podem ser demitidos com relativa facilidade, e que servidores públicos estatutários também estão sujeitos à demissão (em casos específicos e observado um processo prévio).

Você deve estar me perguntando: Mas por que separar a reserva de emergência dos demais investimentos (aqueles destinados à aposentadoria ou à compra de bens e experiências)? Respondo: Porque a reserva de emergência deve estar alocada em um investimento muito conservador, seguro e líquido. Algo que te permita sacar o dinheiro imediatamente em caso de necessidade e sem perda da rentabilidade já auferida. Portanto:

NÃO invista sua reserva de emergência em:

  1. renda variável (ações, derivativos e câmbio, por exemplo);
  2. investimentos de renda fixa que não possam ser resgatados antes de um determinado prazo acordado (como LCAs, LCIs e boa parte dos CDBs); ou em
  3. investimentos de renda fixa que podem ser resgatados antes do prazo mas sem a garantia de rentabilidade (como os Títulos do Tesouro Direto Pré-fixados ou indexados ao IPCA).

E a poupança, pode ser utilizada? Até pode, mas não é interessante porque a rentabilidade é extremamente baixa. Claro que entre deixar o dinheiro parado na conta corrente sem nenhuma rentabilidade e deixar na poupança, é melhor deixar na poupança. Mas há opções melhores.

ONDE INVESTIR sua reserva de Emergência:

  1. Fundos de Renda Fixa Referenciados DI com baixa taxa anual de administração (de preferência 1% ou menos). Dificilmente você encontrará esse tipo de fundo com baixas taxas de administração em seu Banco. Será preciso abrir uma conta em uma corretora.
  2. Investir no Tesouro SELIC (que é a MELHOR OPÇÃO, na minha opinião). É um investimento mais seguro que a poupança e bem mais rentável. É necessário ter uma conta em uma corretora (de preferência que não cobre taxas para investimentos em Tesouro Direto). O Tesouro SELIC é garantido pelo próprio Tesouro Nacional (e é considerado o investimento mais seguro do Brasil). Além disso, você pode sacar o dinheiro a qualquer momento sem perder a rentabilidade já auferida. Saiba mais neste outro artigo, em que eu faço um comparativo completo do Tesouro SELIC com a poupança e ensino tudo o que você precisa saber sobre o assunto.

Depois de você já ter formado a sua reserva de emergência, poderá direcionar todo o seu dinheiro que sobra no fim do mês para outros objetivos de investimento (como a compra de bens ou de experiências e a formação de sua aposentadoria). E aí sim, começar a alocar recursos em outros investimentos mais rentáveis e um pouco mais arriscados e/ou menos líquidos.

A criação de riqueza é um processo contínuo e passo a passo. Comece pela reserva de emergência.

Compartilhe este artigo com sua família e amigos. Informação é fundamental para alcançar a FORTUNA!

Um abraço,

Alexandre Winkler

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