Alexandre Winkler
Alexandre Winkler
Educador Financeiro. Servidor Público Federal concursado. Graduado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduado em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA).
Um pouco mais sobre mim:
Sempre tive um gosto pessoal por finanças, economia e tudo relacionado ao dinheiro e ao comportamento das pessoas em relação ao dinheiro.
Terminei a Faculdade de Direito aos 23 anos e iniciei minha vida profissional. Desde que recebi meu primeiro pagamento, me comprometi a reservar pelo menos 20% do meu salário para formar uma poupança e poder realizar alguns projetos pessoais (viajar, comprar um carro, formar uma reserva de emergência, morar em um lugar melhor, juntar algum dinheiro para a aposentadoria... e muitas outras coisas!) Queria realizar todos esses sonhos, mas não queria recorrer a empréstimos ou financiamentos, pois eu já sabia que esse não era o melhor caminho.
Naquela época eu ainda não entendia muito de investimentos, então colocava todo meu dinheiro na poupança mesmo (era o investimento mais fácil e eu achava que era o mais seguro também). Com essa disciplina, minha poupança foi crescendo aos poucos. Mas eu queria fazer o bolo crescer mais rápido!
Então fui conversar com o gerente do meu Banco, e, seguindo a orientação dele, resolvi diversificar investindo em CDBs, LCIs e LCAs do próprio Banco em que eu era correntista (naquela época eu achava que o gerente do Banco realmente era alguém entendido em investimentos e que poderia me indicar sempre os melhores produtos financeiros - que ingenuidade minha!).
Comecei a gostar cada vez mais do mundo dos investimentos e passei a estudar por conta própria, a pesquisar sobre o assunto e a conversar com amigos que também gostavam do tema. E aí comecei a experimentar o mundo dos investimentos de verdade. Abri uma conta numa corretora e passei a investir em Tesouro Direto, ações, fundos diversos, dólar, ouro..... Fui sofisticando cada vez mais minha carteira e aumentando os ganhos (cometi muitos erros e perdi dinheiro também, mas eles fazem parte do processo de aprendizado. Não me deixei abater e segui em frente!).
Porém, uma coisa me intrigava muito: via que diversos amigos e colegas que ganhavam um salário igual ou semelhante ao meu estavam sempre no vermelho ou então reclamando que não conseguiam guardar nada no final do mês. Notei que praticamente todos os casos eram resultado de um consumismo exagerado e de total falta de organização e estabelecimento de metas financeiras. Comecei então a conscientizá-los de que essas atitudes os levariam à falência ou a uma vida financeira de insegurança e problemas.
O tema era tão interesante que resolvi me desligar da área jurídica e cursar uma Pós em Finanças e Investment Banking. Me especializei em finanças comportamentais, fiz diversas pesquisas de campo e percebi que o principal problema da maior parte das pessoas não era o quanto elas ganhavam, mas o quanto elas gastavam. Conversei com muita gente que ganhava pouco mais de um salário mínimo e que conseguia guardar um dinheirinho no fim do mês. E conheci também muita gente endividada mesmo ganhando um salário de mais de 20 mil por mês!
Eu fiquei muito triste ao ver pessoas de idade sendo obrigadas a trabalhar porque não tinham poupado dinheiro durante a vida e suas aposentadorias não eram suficientes para pagar as contas do mês. Triste também ao ver famílias se separando por conta de brigas derivadas de problemas financeiros. E ao ver famílias sendo obrigadas a parar de pagar plano de saúde ou a escola particular dos filhos. Enfim, problemas e mais problemas financeiros de toda a ordem...
Notei que tudo isso era resultado, no fim das contas, de falta de educação e de conscientização financeira. Me tornei então um educador financeiro e comecei a ajudar as pessoas a alcançarem um nível adequado de conscientização financeira e a traçarem e cumprirem metas financeiras de curto, médio e longo prazos.
Percebi que ainda existia pouca informação de qualidade sobre o assunto na internet. Foi então que resolvi disseminar esse conhecimento e fundar o projeto Fonte da Fortuna, dando a minha contribuição para a educação e a conscientização financeira de milhões de brasileiros.